Plano de classificação

Igreja da Colegiada de Santa Cruz do CasteloData(s):1564-1797Nível de descrição:FundoDimensão e suporte:Dimensão: 1 livro (0,025 m.l.)Suporte: PapelNome(s) do(s) produtor(es) e história administrativa/biográfica:Nome(s) do(s) produtor(es): Igreja da Colegiada de Santa Cruz do Castelo. 1147-História administrativa/biográfica: A igreja da Colegiada de Santa Cruz do Castelo foi construída em 1147, logo após a conquista de Lisboa aos mouros, no local onde terá existido uma mesquita, tendo sido D. Afonso Henriques a atribuir-lhe a designação de Santa Cruz. Era também conhecida por igreja de Santa Cruz da Alcáçova, devido à proximidade do castelo e da respetiva alcáçova. A partir de 1168, tornou-se igreja paroquial, pertencente ao distrito eclesiástico de Lisboa, havendo, já então, referências à freguesia de Santa Cruz do Castelo. Na época, a freguesia e a paróquia eram coincidentes e abrangiam toda a área murada do castelo e da alcáçova de Lisboa. Em 1502, D. Isabel Sousa, protetora da igreja, adquiriu casas no adro e custeou as obras no interior e exterior da igreja, tendo sido construída uma capela no seu interior onde, posteriormente, foi sepultada. O terramoto de 1755 destruiu a igreja, no entanto, tendo sido sujeita a obras de reconstrução, apresentando uma única nave, com três capelas de cada lado e respetivas tribunas, reabriu novamente ao culto em 1776. No século XIX, foram construídos dois corpos laterais e, em 1969, um sismo provocou ligeiros estragos na igreja, tendo sido reparados no ano seguinte. A igreja esteve ligada ao culto de São Jorge, santo militar, associado à tradicional procissão do Corpo de Deus. A imagem deste santo foi, provavelmente, trazida por soldados ingleses e estava, inicialmente, na antiga igreja dos Santos Mártires, onde foi criada a Irmandade de São Jorge (em 1241, foi transferida para a igreja de São Domingos e, em 1492, foi levada para a capela do hospital de Todos-os-Santos, onde esteve até ao incêndio, em 1750, tendo sido entregue à igreja da Colegiada de Santa Cruz do Castelo).História custodial e arquivística:A documentação esteve na posse do colecionador de antiguidades Júlio Mardel, tendo sido doada ao pintor Luciano Freire que, posteriormente, a doou ao historiador e crítico de arte José de Figueiredo. Desconhece-se a restante história custodial e arquivística da documentação, até ao seu ingresso no Arquivo Municipal de Lisboa.Âmbito e conteúdo:Documentação produzida entre 1564 e 1797, que reflete a atividade religiosa da igreja da Colegiada de Santa Cruz do Castelo. Contém livro de aniversários, onde se inscrevem os nomes dos beneficiários que, devido a esmolas e doações, são recordados em missas rezadas pelas suas almas.Condições de reprodução:Reprodução para exposição, publicação e utilização comercial mediante autorização do Arquivo Municipal de Lisboa.Arquivo:AHCódigo de referência:PT/AMLSB/ICSCC