Plano de classificação

Tipo de entidade:Pessoa singularTeles, Gonçalo Ribeiro. 1922-2020, arquiteto paisagista e engenheiro agrónomoOutras formas do nome:Telles, Gonçalo RibeiroGonçalo Pereira Ribeiro TellesData(s):1922-05-25 (Nascimento)1950 (Licenciatura em Engenharia Agrónoma - ISA)1950 (Curso livre de Arquitetura Paisagista)1969-10-31 (Condecoração pelo Presidente da República, Américo Tomás, com o grau de Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant`Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico)1975 (Prémio Valmor, juntamente com António Viana Barreto, para o projeto do parque da Fundação Calouste Gulbenkian)1975 (Funda o curso de Planeamento Biofísico que, em 1981, se transforma na licenciatura em Arquitetura Paisagista da Universidade de Évora)1975 (Deputado da Assembleia da República pelo Partido Popular Monárquico)1976-1992 (Professor Catedrático da Universidade de Évora)1985 (Deputado independente da Assembleia da República, pelo Partido Socialista)1985 (Vereador da Câmara Muncipal de Lisboa pelo Movimento Partido da Terra)1988-04-06 (Condecoração pelo Presidente da República, Mário Soares, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo)1994 (Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora)1990-06-10 (Condecoração pelo Presidente da República, Mário Soares, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade)2007 (Eleito Presidente de Honra pelo Movimento Partido da Terra)2007 (Medalha de Mérito Municipal, grau ouro, pelos 60 anos de carreira)2010 (Prémio da Latinidade Troféu Latino "João Neves Fontoura")2013 (Prémio Sir Geoffrey Jellicoe -Federação Internacional dos Arquitetos Paisagistas)2017-05-25 (Condecoração pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique)2020-11-11 (Falecimento)História:"Nasceu a olhar para os ulmeiros da avenida da Liberdade." Ana Soromenho (1) " Via o ambiente como o suporte da vida, e a paisagem como o suporte da memória, fazendo uma ligação muito coerente entre o passado, o presente e o futuro que transportou para a arquitetura paisagista e também para a área cívica e politica." Jorge Cancela (2) Gonçalo Pereira Ribeiro Telles, filho de Joaquim Ribeiro Telles Junior (médico veterinário e oficial do exército) e de Gertrudes Guilhermina Gonçalves Pereira Ribeiro Telles, oriundo de Coruche, no Ribatejo, nasceu em Lisboa a 25 de maio de 1922. Casou em 1953 com Maria da Conceição de Calazans de Sousa, de quem teve dois filhos. Licenciou-se em Engenharia Agrónoma, no Instituto Superior de Agronomia, em 1950, tendo concluído nesse mesmo ano o Curso Livre de Arquitetura Paisagista. Para além de ecologista e político, também deixou a sua marca no ensino como professor universitário. Em 1975 ajudou a fundar o curso de Planeamento Biofísico que, em 1981, se transformou na licenciatura em Arquitetura Paisagista da Universidade de Évora. Enquanto académico, criou o primeiro curso superior de Arquitetura Paisagista. Na Universidade de Évora foi Professor Catedrático, entre 1976 e 1992; depois, foi Professor Emérito e recebeu, em 1994, o grau de Doutor Honoris Causa. A sua vida profissional teve início nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, onde permaneceu até 1960, ao mesmo tempo que lecionava no Instituto Superior de Agronomia, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal e com quem escreveu o livro "A Árvore em Portugal". Na Câmara Municipal de Lisboa integrou durante alguns anos, de 1951 a 1953, o Departamento de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a assumir funções de arquiteto paisagista, no então recém criado Gabinete de Estudos de Urbanização, dirigido pelo engenheiro Guimarães Lobato. Projetou espaços públicos para toda a cidade, dos quais se destacam as novas áreas de expansão urbana, nos anos 50 do século XX. Iniciou a sua intervenção pública como fundador e membro da Juventude Agrária e Rural Católica (JAC), ligada à Acção Católica Portuguesa. Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, do qual foi sócio nº1 e foi presidente da Assembleia Geral. Em 1950 e 1957 foi candidato à Assembleia Nacional pelos Monárquicos Independentes. Em 1957, fundou com Francisco Sousa Tavares o Movimento dos Monárquicos Independentes (MMI), a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares, também com um claro posicionamento de oposição ao regime. Em 1958, manifestou o seu apoio à candidatura presidencial do general Humberto Delgado. Em 1959, encontra-se entre os signatários da "Carta a Salazar sobre os serviços de repressão". Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se publicamente contra as políticas de urbanização vigentes. Em 1969, foi cofundador do Partido Popular Monárquico (PPM) e integra a Comissão Eleitoral Monárquica (CEM), que se junta às listas da Acção Socialista Portuguesa, de Mário Soares, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), liderada por Soares para concorrer à Assembleia Nacional. Em 1971, ajudou a fundar o Movimento Convergência Monárquica (junção de três movimentos de resistência monárquica). A atividade política ocupou uma parte signifiativa do seu desempenho profissional. De 1971 a 1974, dirigiu o Sector de Planeamento Biofísico e Espaços Verdes, do Fundo de Fomento da Habitação. Após o 25 de abril de 1974, fundou o Partido Popular Monárquico com Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa de Saldanha, Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, entre outros. Foi subsecretário de Estado do Ambiente nos I, II e III Governos Provisórios e secretário de Estado da mesma pasta, no I Governo Constitucional, liderado por Mário Soares. Como paisagista, a sua obra mais famosa e marcante foi o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian (1968), pelo qual lhe viria a ser atribuído, juntamente com António Viana Barreto, o Prémio Valmor, em 1975. Em 1979, alia-se a Francisco Sá Carneiro e a Freitas do Amaral, na formação da Aliança Democrática, coligação através da qual foi eleito deputado à Assembleia da República (nas legislativas de 1979, 1980 e 1983). Entre 1981 e 1983, integra o VIII Governo Constitucional, chefiado por Francico Pinto Balsemão, como Ministro de Estado e da Qualidade de Vida. Durante o seu ministério assume um papel preponderante no estabelecinento de um regime sobre o uso da terra e o ordenamento do território, ao criar as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional (dois instrumentos de ordenamento do território que visavam proteger da urbanização, as áreas de maior valor ecológico e agrícola) e as bases do Plano Diretor Municipal. Enquanto deputado na Assembleia da República teve responsabilidade nas propostas da lei de Bases do Ambiente, da lei da Regionalização, da lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da lei dos Baldios, da lei da Caça e da lei do Impacte Ambiental. Em 1984, após sair do governo e já afastado do Partido Popular Monárquico, fundou o Movimento Alfacinha com o qual se apresentou como candidato a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo eleição como vereador. Em 1985, regressa à Assembleia da República, como deputado independente, eleito pelas listas do Partido Socialista. Em 1993, fundou o Movimento Partido da Terra (cuja presidência abandonou em 2007) e que presidiu, desde o início, de forma honorária. Entre 1998 e 2002, Gonçalo Ribeiro Telles desenhou um conjunto de projetos que definem as estruturas verdes principais e secundárias da Área Metropolitana de Lisboa. Destas estruturas, em diferentes fases de implementação, referem-se as seguintes: o vale Alcântara, a radial de Benfica, o vale de Chelas, o parque periférico, o corredor verde de Monsanto e a integração na estrutura verde principal de Lisboa, da zona ribeirinha oriental e ocidental. Entre os restantes projetos, cabe ainda assinalar o espaço público do bairro das Estacas, em Alvalade (1953); o ajardinado da avenida D. Rodrigo da Cunha e D. João XXI (1953); o enquadramento e jardins da capela de São Jerónimo, no Restelo (1953-1959); o enquadramento verde de Alfama e da colina do castelo de São Jorge (1953-1959); a mata de Alvalade (1951-1955); a integração e valorização paisagística da Shell Banática (1963); o jardim Amália Rodrigues, junto ao parque Eduardo VII; o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, juntamente com António Facco Viana Barreto (1959-1969). Note-se que, em 1958, já havia sido convidado pelo engenheiro Guimarães Lobato para desenhar o jardim das instalações provisórias da Fundação. Realizou outras obras, entre as quais se destacam o plano de urbanização da quinta Grande em Oeiras (1953); o jardim do Tanque do Palácio de Mateus, em Vila Real; o vale das Abadias, na Figueira da Foz; a Pedreira da Tijocal (1963); o estudo geral do enquadramento paisagístico do Vale da Ribeira de Algés (1967); a quinta da Riba, em Sintra; a embaixada do Brasil, em Lisboa; o conjunto turístico da Aroeira; o jardim Horto de Camões, em Constância; o museu Abel Salazar, no Porto; a revisão do plano de urbanização da Prainha -Três Irmãos (1969); os jardins do hotel Balaia e do hotel Alvor no Algarve; os jardins da Casa de Portugal em Paris; o plano integrado de Almada (1971-1976); o jardim da mata dos Medos, em Almada; o parque da Moita (1973) e o ordenamento paisagístico do cabeço das Rolas na Expo 98. Enquanto profissional liberal desenvolveu um conjunto de projetos a várias escalas da paisagem: jardins privados e públicos, parques públicos, corredores verdes, implantação de rodovias, recuperação de pedreiras, recuperação de quintas de recreio, integração paisagística de unidades fabris e ordenamento rural e do território. Além disso, é o estratega do Plano Verde de Lisboa que procura reinventar a cidade, inserindo-lhe conceitos ambientais, que configuram entre outros fatores, a proteção da natureza, a mobilidade das populações, a proteção do património e a criação de espaços verdes que tragam bem-estar às populações. Em 2010, integrando a Plataforma Cidanania e Casamento, manifestou-se publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, legalizado na altura em Portugal. Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura de António Costa, nas eleições autárquicas para o Municipio de Lisboa. Em 2013, a Federação Internacional de Arquitetos Paisagistas (IFLA), representante mundial da arquitetura paisagista atribuiu a Gonçalo Ribeiro Telles, o prémio Sir Geoffrey Jellicoe, considerado o prémio Nobel da Arquitetura Paisagista. Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário "A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Telles", do realizador João Mário Grilo. Em julho de 2019, o partido Nós, Cidadâos! decidiu nomeá-lo Filiado Honorário nº1. Em junho de 2020, foi inaugurada a exposição "O Mester da Paisagem" em homenagem a Gonçalo Ribeiro Telles, na reabertura da Casa dos Vinte e Quatro, irmandade secular localizada na igreja de de São José dos Carpinteiros, a mais antiga assembleia deliderativa de Lisboa. O legado de Gonçalo Ribeiro Telles vai além dos projetos locais e abranje o nascimento de uma nova estratégia de ordenamento do território e do urbanismo, com uma perspetiva ecológica e com impacto em todo o país. "Gonçalo Ribeiro Telles, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal, (...), foi uma figura tutelar da defesa ecológica para fundamentar a intervenção na paisagem e no território, e o responsável pela política do ambiente em Portugal (...)" Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, 11 de novembro de 2020. (3) "Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender." Constituição da República Portuguesa (4) Lugares:LisboaCoruche (Ribatejo)ÉvoraFunções, ocupações e actividades:Arquiteto paisagistaEngenheiro agrónomoPolíticoProfessor universitárioEcologistaEstruturas internas/genealogia:Filho de Joaquim Ribeiro Telles Junior e de Gertrudes Guilhermina Gonçalves Pereira Ribeiro Telles; pai de Francisco Ribeiro Telles (nascido em 1953-05-10, licenciado em História e diplomata) e de Miguel Ribeiro Telles (nascido em 1956-10-04 e licenciado em Direito)Identificador do registo de autoridade:00075Identificador(es) da instituição:PT/AMLSBRegras e/ou convenções:ISAAR (CPF) - Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Camberra: Australia, 27-30 de outubro de 2003. Conselho Internacional de Arquivos.ODA - Orientações para a Descrição Arquivística: Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo. Lisboa: Direção Geral de Arquivos, 2011.NP 405-1:1994 - Informação e Documentação. Referências bibliográficas: documentos impressos: Comissão Técnica 7. Lisboa: Instituto Português da Qualidade, 1994.Línguas e escritas:PortuguêsFontes:(1) SOROMENHO, Ana - Se podemos ser um exemplo, sem andar a chatear ninguém, ótimo. [Em linha]. Ardina, 11/11/2020. [Consult. 2021-06-15]. Disponível na internet: https://ardina.news/article/2020_11_11_1697185926_-se-podemos-ser-um-exemplo-sem-andar-a-chatear-ninguem-otimo-goncalo-ribeiro-telles-1922-2020(2) CANCELA, Jorge - Universo do arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles recordado em livro. [Em linha]. Lisboa: Agência Lusa, Observador, 2021-06-24. [Consult. 2022-01-10]. Disponível na Internet: https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/universo-do-arquiteto-paisagista-goncalo-ribeiro-telles-recordado-em-livro(3) SOUSA, Marcelo Rebelo de - Presidente da República honra a memória de Gonçalo Ribeiro Telles. [Em linha]. Presidência da República Portuguesa. 2020-11-11. [Consult. 2021-06-17]. Disponível na Internet: https://www.presidencia.pt/atualidade/toda-a-atualidade/2020/11/presidente-da-republica-honra-a-memoria-de-goncalo-ribeiro-telles/(4) CONSTITUIÇÃO da República Portuguesa, Artigo 66º, nº1. [Em linha]. [Consult. 2022-01-09]. Disponível na Internet: https://www.parlamento.pt/ArquivoDocumentacao/Documents/CRPVIIrevisao.pdfCARVALHO, José Carlos ; RIBEIRO, Luís - Gonçalo Ribeiro Telles, o guerreiro incansável. [Em linha]. Lisboa: Revista Visão, 2020. [Consult. 2021-06-15]. Disponível na Internet: https://visao.sapo.pt/visao_verde/ambiente/2020-11-11-goncalo-ribeiro-telles-o-guerreiro-incansavel/CHAVES, Luís ; ARANHA, Maria do Rosário - A paisagem é tudo, entrevista a Gonçalo Ribeiro Telles. Lisboa: Jornal Pessoas e Lugares, II Série, nº16, 2004. [Consult. 2021-08-24]COENTRÃO, Abel - Gonçalo Ribeiro Telles, o cultivador de utopias. [Em linha]. Lisboa: Público, Suplemento Ípsilon, 2020-11-11. [Consult. 2021-06-17]. Disponível na Internet: https://www.publico.pt/2020/11/11/culturaipsilon/noticia/goncalo-ribeiro-telles-19222020-cultivador-utopias-1938817 CÔRTE-REAL, Teresa - Gonçalo Ribeiro Telles, o homem que serviu. [Em linha]. Lisboa: Observador, 2021-11-10. [Consult. 2021-11-18]. Disponível na Internet: https://observador.pt/opiniao/goncalo-ribeiro-telles-o-homem-que-serviu/FRANCISCO, Susete; PEREIRA, David ; SALVADOR, Susana - Gonçalo Ribeiro Telles, o ambientalista visionário. [Em linha]. Lisboa: Diário de Notícias, 2020. [Consult. 2021-08-24]. Disponível na Internet: htpps://www.dn.pt/edicao-do-dia/12-nov-2020/morreu-o-arquiteto-paisagista-e-politico-goncalo-ribeiro-telles-13024952.htmlFUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN. Conselho de Administração - Gonçalo Ribeiro Telles (1922-2020). [Em linha]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2020. [Consult. 2021-06-17]. 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