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[Reportagem do Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro]
Data(s):
2014-07-09
Nível de descrição:
Documento composto - Fotografia
Dimensão e suporte:
Dimensão:
53
Autor(es):
Vicente, José. 1977- , fotógrafo
Âmbito e conteúdo:
O Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro é também conhecido por Mosteiro de Santa Maria do Desterro, Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa, Convento do Desterro e Hospício de Nossa Senhora do Desterro de Lisboa. Situa-se na Rua Nova do Desterro 6 a 12. Os frades bernardos da Ordem de Cister procuravam um edifício na cidade de Lisboa onde pudessem ficar alojados os monges quando aí se deslocavam. Fundaram uma casa cujo projecto se conclui em 1586 pelas mãos do arquiteto régio Baltazar Álvares. No dia 8 abril de 1591 dá-se o lançamento da primeira pedra do mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, na então denominada Rua Nova, nas proximidades da Gafaria de São Lázaro. A Ordem contribui para a construção tendo a casa-mãe doado alguns bens à nova casa, tais como a Quinta de Barcarena, Casal de São Marcos e a Quinta dos Olivais. Entre 1656 e 1683, Dom Afonso VI, contribui para a conclusão da igreja e entre 1683 e 1706 Dom Pedro II também contribui. Em 1707 o convento é composto por três dormitórios, com as suas celas e a portaria que tem nesta altura a função de igreja está ligada a um claustro quadrangular, com três arcos por ala em pedra lavrada. A igreja conventual encontrava-se em construção. Em 1750 na sequência do incêndio que atinge o Real Hospital de Todos os Santos, os doentes são transferidos para o mosteiro. À época do Terramoto de 1755 o Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro possuía uma das maiores cercas conventuais da cidade de Lisboa. Situava-se a meio da colina, com amplas áreas de terreno de cultivo a norte e a poente, que se estendiam até à Rua da Bempostinha, junto ao Paço da Rainha. A nascente e a sul a cerca confinava com a Rua Direita dos Anjos, prolongando-se até aos campos de cultivo que existiam no atual Largo do Martim Moniz. O acesso à portaria do mosteiro era feito pela Rua do Desterro. O terramoto provoca grandes danos ao edifício, nomeadamente a queda da abóbada da igreja, subsistindo parcialmente a fachada principal e os muros laterais. Em 1758 os religiosos iniciam as reparações. Em 1814 dá-se a saída dos religiosos e a instalação no complexo conventual do Colégio dos Meninos Órfãos da Mouraria e da Casa Pia. Em 1834, na sequência do decreto que determina a expulsão das ordens religiosas a Casa Pia transfere-se para o Mosteiro de Santa Maria de Belém, abandonando assim o antigo Convento do Desterro. Em 1955 no local é criado o Museu da Dermatologia Portuguesa, em homenagem ao Dr. Luís Alberto de Sá Penella e é inaugurado a 15 de Maio de 1956. Em 1857 o edifício é anexado ao hospital de São José, depois de nele terem funcionado um quartel e o hospital da Marinha. O edifício do Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, que durante 164 anos tinha pertencido à Ordem dos Frades Bernardos, passa a chamar-se Hospital do Desterro. A nível urbano a zona mantem-se estável até ao final do século XIX, tendo sido construídas entre 1871 e 1878, os edifícios das enfermarias de São Roque e Santo Alberto na zona nascente da cerca do antigo mosteiro, à época pertencentes ao Hospital do Desterro. As grandes transformações ocorridas nessa época são consequência do loteamento da zona norte e poente da cerca e das demolições junto ao Largo do Intendente, para a abertura da Avenida dos Anjos, atual Avenida Almirante Reis e ruas adjacentes. A execução desta avenida levou a um conjunto de expropriações na área do Intendente, onde se incluía a zona nascente da cerca do antigo Mosteiro do Desterro, então integrada no Hospital do Desterro. O município adquiriu o terreno onde estavam implantados os edifícios das enfermarias de São Roque e de Santo Alberto para continuar a construção da nova avenida e abrir a Rua Antero de Quental. Na década de 1930 a igreja está na posse da Irmandade de Santa Cruz e dos Passos do Desterro. Em Março de 2007 o Governo encerra o hospital. O espólio do museu de dermatologia instalado naquele espaço é transferido para o Hospital de Santo António dos Capuchos, onde ainda se mantém, estando em exposição no salão nobre daquele hospital. Atualmente o edifício encontra-se devoluto, contudo existe um projecto que visa a reabilitação e reutilização do Hospital do Desterro como espaço para a realização de eventos culturais.
Idioma(s):
Português
Unidades de descrição relacionadas:
Cód. referência:
PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/05819
Título:
2009
Cód. referência:
PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/46599
Título:
51675
Notas:
Reportagem realizada no âmbito do projeto - LxConventos: da Cidade Sacra à Cidade Laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX. Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/CPC-HAT/4703/2012). Este projeto tem como Instituição Proponente o Instituto de História de Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, que decorreu entre Maio de 2013 e Abril de 2015.
Morada:
Local:
Nova do Desterro (rua, Arroios, Lisboa, Portugal)
Nº de polícia:
6-12
Arquivo:
AF
Código de referência:
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/LPC/033
Registos adjacentes
031 - [Reportagem do Convento de Nossa Senhora da Boa-Hora de Belém]
032 - [Reportagem do Convento de Nossa Senhora da Quietação]
034 - [Reportagem do Convento de Santa Maria de Jesus de Xabregas]
035 - [Reportagem do Convento de Nossa Senhora da Conceição do Monte Olivete]
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