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[Reportagem do Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide]
Data(s):
2014-11-25
Nível de descrição:
Documento composto - Fotografia
Dimensão e suporte:
Dimensão:
8
Autor(es):
Vicente, José. 1977- , fotógrafo
Âmbito e conteúdo:
O Convento de Santa Teresa de Jesus pode designar-se também por Convento de Santa Teresa do Menino Jesus. Foi construído com desenho de João Nunes Tinoco e é fundado em 1642 pela princesa Micaela Margarida, filha do imperador Matias da Alemanha. A construção é feita com a aprovação de Dom João IV em terrenos doados por João Gomes da Mata, correio-mor do reino. Em 1650, a Infanta Dona Maria, filha do Rei Dom João IV, ingressou no convento aos seis anos de idade. Com a morte da princesa Micaela, madre do convento, em 1663 a infanta Dona Maria tornou-se a responsável das obras realizadas na parte conventual e na igreja entre 1663 e 1667. O convento acolhia à data uma congregação de freiras carmelitas descalças. O terramoto de 1755 provocou grandes estragos no edifício, levando à reconstrução da parte destinada ao convento. A lei da extinção das ordens religiosas levou ao encerramento do convento em 1891, por morte da última freira, Madre Matilde Maria de São José. O Convento de Carnide encerra as suas portas e o Estado toma posse do edifício. O edifício sofreu diversas alterações e teve vários proprietários e diferentes usos ao longo dos anos. A 21 de Abril de 1892 o imóvel é cedido à Associação Auxiliar das Missões Ultramarinas, nome adoptado pela Irmãs de São José de Cluny. Em Julho de 1892 os descendentes de Dom António Gomes da Mata, Correio-mor do Reino que em 1640 havia doado os terrenos da quinta para aí se construir o convento de carmelitas descalças, reivindicam a posse do imóvel e de todos os seus anexos. Em 1899 residiam no convento duas comunidades religiosas, uma portuguesa e outra francesa. Em 1900 o Convento é adquirido pela Congregação das Irmãs de São José de Cluny após contenda em tribunal contra o Estado. Em1924 o convento funcionava como albergaria e em 1929 o reverendo José Governo compra o edifício a Jean Pouymayou para ali instalar o Asilo de Velhinhas de Palhavã. No Séc. XX mais concretamente em 1949 o convento passa para a propriedade da comunidade de religiosas da ordem de São Vicente de Paulo ou confraria de São Vicente de Paulo que se instala no espaço e aí mantêm em funcionamento um colégio e um lar de 3ª idade. Em 1992 dá-se início a um grande projeto de ampliação do lar. Inicia-se a construção de um novo edifício, ligado ao antigo convento por passagem subterrânea. Arquitetonicamente possui uma fachada simples, um claustro e igreja de uma só nave. Existem pinturas atribuídas a Inácio de Oliveira Bernardes e a José da Costa Carneiro, bem como azulejos dos séculos XVII e XVIII. A confraria de São Vicente de Paulo continua a ocupar o edifício na atualidade.
Idioma(s):
Português
Notas:
Reportagem realizada no âmbito do projeto - LxConventos: da Cidade Sacra à Cidade Laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX. Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/CPC-HAT/4703/2012). Este projeto tem como Instituição Proponente o Instituto de História de Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, que decorreu entre Maio de 2013 e Abril de 2015.
Morada:
Local:
Norte (rua, Carnide, Lisboa, Portugal)
Nº de polícia:
35 a 45
Arquivo:
AF
Código de referência:
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/LPC/038
Registos adjacentes
036 - [Reportagem do Convento de São João Evangelista de Xabregas]
037 - [Reportagem do Convento de São João da Cruz]
039 - [Reportagem do Convento de Nossa Senhora da Luz]
040 - [Reportagem do Convento de Santa Marta]
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