Plano de classificação

[Reportagem do Mosteiro de São Vicente de Fora]Data(s):2014-06-03 a 2015-04-23Nível de descrição:Documento composto - FotografiaDimensão e suporte:Dimensão: 15Autor(es):Vicente, José. 1977- , fotógrafoÂmbito e conteúdo:O Mosteiro de São Vicente de Fora, também designado por Real Mosteiro de São Vicente de Fora, Mosteiro de São Vicente de Fora de Lisboa, Real Convento de São Vicente, teve origem numa eremida dedicada a Nossa Senhora e ao mártir São Vicente, fundada por D. Afonso Henriques em 1147, no local do cemitério dos cavaleiros alemães. A ermida foi transformada num mosteiro, e depois de receber as relíquias do mártir São Vicente em 1173, torna-se local de peregrinação. Aquando da permanência de Filipe II e Juan Herrera em Lisboa, são feitos os primeiros projectos para edificar um Panteão Real em são Vicente de Fora, no periodo de 1581 e 1583. A nova igreja substituiu o primitivo ediício e a primeira missa só foi celebrada em 1629. As obras do restante mosteiro continuaram pelo século XVIII. O terramoto de 1755 causou vários danos, designadamente a destruição do zimbório (que fora reconstruido somente em 1895). Entre 1773 e 1792, a Patriarcal foi instalada em São Vicente de Fora devido às obras na Sé, e os religiosos foram para o Convento de Mafra. Foram abertas as "Reaes Escolas" no edifício, em 1824, e dois anos depois os restos mortais de D. João VI foram lá depositados. Na sequência da expulsão das ordens religiosas em 1834, a zona conventual foi transformada em paço episcopal. O mosteiro e respetiva igreja e sacristia, alfaias, cerca e demais prédios foram incorporados nos bens próprios da Nação em 1834. Pelo mesmo decreto de 21 de janeiro, o mosteiro foi destinado também a residência do Cardeal Patriarca, podendo aí estabelecer Seminário, Aulas, Câmara Eclesiástica, etc. Ainda no séc. XIX foi instalado o Panteão da Casa de Bragança no antigo refeitório dos monges, por ordem de D. Fernando de Saxe-Coburgo. Na década de 1940 o Liceu Gil Vicente ocupou parte das antigas dependências conventuais. Em termos de proteção do património, a Igreja de São Vicente de Fora foi classificada como Monumento Nacional em 1910 e o Paço de São Vicente foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944. O imóvel foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico em 1992 e em 1999 foi elaborada a Carta de Risco do imóvel pela DGEMN. Em 2007 o imóvel ficou afeto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.Idioma(s):PortuguêsNotas:Reportagem realizada no âmbito do projeto - LxConventos: da Cidade Sacra à Cidade Laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX. Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/CPC-HAT/4703/2012). Este projeto tem como Instituição Proponente o Instituto de História de Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, que decorreu entre Maio de 2013 e Abril de 2015.Morada:Local: São Vicente (largo, São Vicente, Lisboa, Portugal)Arquivo:AFCódigo de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/LPC/089