Plano de classificação

original:Encontros com o Cinema Novo: Manoel de Oliveira na VideotecaData(s):1996Nível de descrição:Documento simples - VídeoDimensão e suporte:Suporte: Fita magnéticaFormato: DVCAMDuração:88 min.Entidade(s) produtora(s):Câmara Municipal de LisboaVideoteca Municipal de LisboaPaís(es) de produção:PortugalInterveniente(s):António CunhaJorge Leitão RamosJosé de Matos-CruzManoel de OliveiraSinopse:Registo videográfico da sessão sobre o Cinema Novo português, ocorrida na Videoteca, que contou com a presença de Manoel de Oliveira, entre outros convidados. Na opinião de Jorge de Leitão Ramos este cineasta tem desenvolvido uma carreira notável, na medida em que fez parte da primeira geração do cinema português, quando este ainda era mudo, sendo sonorizado só após as gravações, atravessando todo o cinema português, e passando pelo Cinema Novo que o encara como bandeira, por ser um cineasta mais velho que dá aval e legitimidade a essa nova geração. A carreira cinematográfica de Manoel de Oliveira ultrapassa deste modo, o tempo de vida útil da geração do Cinema Novo, apesar de grande parte dos realizadores dessa geração ter continuado em atividade, após o declínio desse movimento. Filma a um ritmo impressionante (um filme por ano), sendo caso único no mundo, pois o cinema exige uma agilidade física para ser dirigido, sendo uma carreira de curta duração por isso mesmo. Manoel de Oliveira conta à data deste registo videográfico com uma carreira cinematográfica de 70 anos, e com 87 anos de idade, sendo o protótipo do cineasta intelectual. Os seus filmes são sempre inovadores, na medida em que trazem sempre uma nova interpretação, não se repetindo. Não sendo comercial é comerciável, pois é dos poucos cineastas que enche sempre as salas em contexto internacional. Para além disso, devido à sua longa carreira e experiência de vida, é, na opinião de José Matos-Cruz, um dos maiores conhecedores do cinema português desde o seu início até à atualidade, conhecendo os mais recentes realizadores, atores e outros profissionais do meio cinematográfico. Mesmo sem apoios produziu durante o Estado Novo filmes de forma independente e artesanal, introduzindo o 16mm em Portugal. Esta foi uma carreira que aconteceu de forma natural, pois aquilo que queria ser era ator cómico, tendo chegado a contracenar com Beatriz Costa na "Canção de Lisboa". Este registo conta com a intervenção de Manoel de Oliveira, que para além de tecer alguns comentários no decorrer da sessão, lê o texto intitulado "Cinema enquanto Lugar/Lugar enquanto Cinema".Género:Cinema PortuguêsIdioma:PortuguêsCor:CorClassificação etária:Para maiores de 12 anosCondições de reprodução:Direitos reservados para efeito de publicação, exposição e utilização comercial.Cota(s):MD.212 (Dvcam)PT/AMLSB/CMLSBAH/ODAS/004/000890Unidades de descrição relacionadas:Cód. referência: PT/AMLSB

~NB/CMLSBAH/ODAS/002/252/008
Título: Apresentação do filme: A Estrela
Arquivo:AVCódigo de referência:PT/AMLSB ~NB/CMLSBAH/ODAS/004/000890