Plano de classificação

Tipo de entidade:Pessoa singularNogueira, José Couto. 1945-, jornalistaOutras formas do nome:Nogueira, José Aníbal Magalhães do CoutoData(s):1945-12-25 (nascimento)1964 (estudante no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras em Lisboa)1960 (década; estudante na London School of Economics em Londres)1960 (década; inicio da vida profissional de fotógrafo de publicidade, como assistente do retratista Desmond Groves e do publicitário David Green)1968-1974 (criação de um estudio dedicado à fotografia de moda e publicidade)1969 (rodagem do filme Hook line and Sinker de Jerry Lewis em Portugal)1974 (exposição de fotografias artisticas na Galeria Quadrante em Lisboa)1974 (participação na organização do Primeiro Congresso do Partido Socialista realizado em dezembro)1976 (repórter de política e actualidade no Jornal Novo)1976-1980 (lecionação na Escola Imagem/Acção em São Paulo, Brasil, direção da revista fotográfica brasileira Íris e colaboração com a edição brasileira da revista Interview e lançamento das revistas Around/AZ e Especial)1978 (exposição de fotografias artisticas no MASP - Museu de Arte de São Paulo)1981 (inicio de trabalho em Nova Iorque, como arte-finalista, vendedor de produtos para artistas, motorista de táxi e jornalista)1982-1990 (correspondente em Nova Iorque do jornal O Estado de São Paulo e da revista de música Bizz)1993 (publicação de guias de viagem da coleção Descubra Portugal)1997-2000 (edição do site Alface Voadora)2012 (redator e editor de secção da revista Exame e nos jornais Expresso e O Independente. Criou o programa de televisão Metropolis, no CNL - Canal de Notícias de Lisboa. Redator e editor de cultura no jornal diário A Capital. Escreve para a revista Ícon, cria a revista Demais para o Diário Económico. )1990 (chefe de redação da Vogue, redator da Status, colunista da Playboy)2001 (publicação da obra Taxi)2003 (publicação da obra Vista da Praia)2008 (publicação da obra Pesquisa Sentimental)2009-2011 (colaboração com o jornal "i", com uma coluna sobre ética e uma critica diária de televisão)2012 a 2014 (acessor de imprensa do Gabinete da Ministra da Justiça)2012 (publicação da obra A Procura da Felicidade e outras histórias da era digital)2017 (publicação da obra Apontamentos de escrita criativa)2017 (publicação da obra A Namorada infiel, o amigo incompetente e outras histórias, com os textos da coluna do jornal "i").2018 (colabora com a publicação digital Sapo24, as revistas GQ e Vogue)História:José Aníbal Magalhães do Couto Nogueira nasceu em Lisboa, em 25 de dezembro de 1945, filho de José Valdez do Couto Nogueira e de Tomázia Magalhães do Couto Nogueira. Tem três filhos, Gabriela (n. 1970), Violeta (n. 1999) e Lucas (n. 2001). O seu primeiro contacto com a fotografia chegou-lhe por parte do seu avô paterno, Aníbal do Couto Nogueira, médico higienista e fotógrafo amador, que tinha um laboratório em casa. Na década de 1960, estudou Economia, no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, da Universidade de Lisboa e, em Londres, na London School of Economics. Foi na capital britânica que deixou os estudos académicos e iniciou a vida profissional, como fotógrafo de publicidade, como assistente do retratista Desmond Groves e do publicitário David Green. Regressou a Lisboa, em 1968, onde continuou a atividade no seu estúdio, situado na rua António Enes, dedicado a fotografia de moda e publicidade, até pouco depois de 1974. Em 1970, foi mobilizado, tendo cumprido o serviço militar, como alferes, no Serviço Cartográfico do Exército, onde escreveu o manual de fotografia utilizado na instrução dos especialistas militares, conseguindo manter o estúdio, ao mesmo tempo que cumpria o serviço militar. Convidado por António-Pedro Vasconcelos, escreveu uma coluna sobre fotografia, para a revista Cinéfilo, suplemento semanal do jornal O Século, que deixou de ser publicada em 1974. A efervescência do início do período democrático em Portugal estimulou o seu envolvimento em política, continuando a fotografar, enquanto se tornou funcionário do Partido Socialista, na área da comunicação (propaganda). Neste partido, destacou-se a sua participação na organização do Primeiro Congresso do Partido Socialista, realizado em dezembro de 1974, bem como a definição do novo logotipo do partido (punho cerrado). Deixou o partido, com a dissidência de Manuel Serra, passando a trabalhar como fotojornalista, no Jornal Novo, desde o primeiro número, até 1976. Em maio de 1974, desenvolveu uma exposição na Galeria Quadrante, em Lisboa. Todavia, a vontade de trabalhar no âmbito dos media levou-o a outras latitudes, fora do pequeno retângulo português. Entre 1976 e 1980, em São Paulo, deu aulas de fotografia na Escola Imagem/Acção e dirigiu a revista fotográfica Íris. Colaborou com a edição brasileira da revista Interview e lançou as revistas Around/AZ e Especial. Desde 1980, deixou de se considerar fotógrafo profissional e, a partir de 1981, fixou-se em Nova Iorque, tendo trabalhado como arte-finalista, vendedor de produtos para artistas, motorista de táxi e jornalista. Assistiu e fotografou muitos espetáculos de música, a título pessoal. De 1982 a 1990, foi correspondente, em Nova Iorque, do jornal O Estado de São Paulo e da revista de música Bizz. De volta ao Brasil, em 1990, foi chefe de redação da revista Vogue, redator da Status e colunista da Playboy. Regressou a Lisboa e, até 2012, trabalhou como redator e editor de secção, da revista Exame e dos jornais Expresso e O Independente. Criou o programa de televisão “Metropolis”, no Canal de Notícias de Lisboa (CNL), o primeiro canal regional português a transmitir por televisão a cabo, antecessor do canal SIC Notícias. De seguida, foi redator e editor de cultura, no jornal diário A Capital e, após o seu encerramento, escreveu para a revista Ícon e para o jornal Diário Económico, criou a revista Demais e colaborou, ainda, como freelancer, para outras publicações. Aquando da fundação do jornal “i”, desenvolveu uma coluna semanal sobre ética e escreveu, diariamente, a crítica de televisão, entre 2009 e 2011. A coluna viria a ser publicada em livro, em 2017, com o título “A namorada infiel, o amigo incompetente e outras histórias”. Entre 2012 e 2014, no gabinete da Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, exerceu funções de técnico especialista, como assessor de imprensa. Escreveu os romances "Táxi" (2001), "Vista da praia" (2003) e "Pesquisa sentimental" (2009), editados pela editora Dom Quixote, assim como o livro de contos “A procura da felicidade e outras histórias da era digital” (2012). Publicou, ainda, vários guias de viagem, da coleção Descubra Portugal, da editora Ediclube (1993) e traduziu mais de uma vintena de obras de ficção inglesa e americana. Na internet, editou o site Alface Voadora, um dos primeiros sites regulares portugueses, dedicado a Lisboa, entre 1997 e 2000, e mantém, ainda, a edição do blogue Perplexo. Coordenou vinte e cinco edições do curso de Escrita Criativa, no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa, em resultado do qual, publicou o livro "Apontamentos de escrita criativa", em 2017. Atualmente, escreve para a publicação digital Sapo24 e para as revistas GQ e Vogue.Lugares:LisboaNova Yorque, E.U.A.Londres, InglaterraSão Paulo, BrasilFunções, ocupações e actividades:FotógrafoJornalistaChefe de redaçãoRedatorDiretor de revistasMotorista de taxiEditorApresentador de programa de televisãoEscritorIdentificador(es) da instituição:PT/AMLSBRegras e/ou convenções:ISAAR (CPF) - Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Camberra: Australia, 27-30 de outubro de 2003. Conselho Internacional de Arquivos.ODA - Orientações para a Descrição Arquivística: Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo. Lisboa: Direção Geral de Arquivos, 2011.Línguas e escritas:Português