Plano de classificação

Casa-Museu Doutor Anastácio Gonçalves, antiga casa Malhoa - Prémio Valmor de 1905Data(s):[post. 1905]Nível de descrição:Documento simples - FotografiaDimensão e suporte:Dimensão: 9 x 12 cmSuporte: Negativo de gelatina e prata em vidroAutor(es):Lima, Alberto Carlos. 1872-1949, fotógrafoNome associado:Norte Júnior, Manuel Joaquim. 1878-1962, arquitetoCondições de reprodução:Direitos reservados para efeito de publicação, exposição e utilização comercial.Cota(s):LIM000810A14334N12462Unidades de descrição relacionadas:Cód. referência: PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/46283Título: 45778Fontes e bibliografia:http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/casa-museu-dr-anastacio-goncalves/ http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72353 Notas:Edifício galardoado com o Prémio Valmor de 1905. "Projeto de Manuel Joaquim Norte Júnior, de março de 1904, entregue ao construtor Frederico Augusto Ribeiro. Foi mandado construir pelo pintor José Vital Branco Malhoa (1855-1933), para sua casa e atelier de acordo com os valores decorativos da Arte Nova. O edifício sofreu algumas alterações ao longo do tempo, desde logo em novembro de 1904, com inclusão de um piso em cave. Exteriormente o edifício tem frisos de azulejos de José António Jorge Pinto, interpretações livres dos desenhos de Malhoa e António Ramalho, transpostos para pintura a fresco por João Eloy Amaral. As esculturas das fachadas são de António Augusto Costa Mota e todos os elementos em ferro forjado foram traçados por Norte Júnior e executados pelo serralheiro Vicente Joaquim Esteves. Colocada à venda após a morte da mulher do pintor, Juliana Júlia de Carvalho Malhoa, entre 1919 e 1932 a casa conheceu dois novos proprietários, um dos quais o comerciante Dionísio Vasques, até ser adquirida em 1932 pelo oftalmologista, Dr. Anastácio Gonçalves (1889-1965). Por testamento do também colecionador de arte, a "Casa Malhoa" e o seu recheio foram legados ao Estado para que aí fosse criado um museu. Depois de incorporada nos bens do Estado, em 1969, foram realizadas obras de beneficiação na casa, que continuariam após a sua classificação como de Interesse Público, em 1982. Em 1987, teve início a remodelação da antiga Casa António Pinto da Fonseca Mota (1908), confinante com a Casa Malhoa, na Rua Pinheiro Chagas. Em 1996, com projeto dos arquitetos Frederico e Pedro George, foram realizadas obras de ampliação e beneficiação, anexando-se ao edifício da Casa Malhoa a Casa António Pinto da Fonseca Mota que ocupa o pequeno lote contíguo. Esta casa incluía vitrais da autoria de Cláudio Martins e tetos pintados por Fernando Soares. A Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves reabriu em dezembro de 1997 com a sua configuração atual. O acervo exposto é composto por um conjunto de cerca de 3.000 obras de arte com três grandes núcleos: pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, porcelana chinesa e mobiliário português e estrangeiro. Existem ainda importantes núcleos de ourivesaria civil e sacra, pintura europeia, escultura portuguesa, cerâmica europeia, têxteis, numismática, medalhística, vidros e relógios de bolso de fabrico suíço e francês. Para além das obras reunidas pelo colecionador, a Casa-Museu encerra um significativo espólio documental e um conjunto de desenhos, aguarelas e pequenos artefactos pertencentes ao espólio do pintor Silva Porto."Assunto:Casa-Museu Doutor Anastácio Gonçalves / Prémio Valmor. Lisboa. 1905 / Cinco de Outubro (avenida, Avenidas Novas, Lisboa, Portugal)Morada:Arquivo:AFCódigo de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/LIM/000810