Plano de classificação

Tipo de entidade:Pessoa singularSebastião. 1554-1578, rei de PortugalOutras formas do nome:O DesejadoO EncobertoO AdormecidoData(s):1554-01-20 (nascimento)1557-1578 (reinado)1557-1562 (regência de D. Catarina de Áustria)1559 (inauguração da Universidade de Évora, sob a direção da Companhia de Jesus)1560 (bancarrota da Casa da Índia)1562 (abertura das Cortes de Lisboa)1562-1568 (regência do cardeal D. Henrique)1564 (publicação da bula do Concilio de Trento)1265 (início da construção da capela do mosteiro dos Jerónimos)1569 (promulgação da Lei das armas)1572 (regimento da reformação das ordens militares)1573 (investidura do rei como cavaleiro da Ordem de Cristo)1574 (partida para África)1578 (batalha de Alcácer-Quibir)1578-08-04 (morte)História:D. Sebastião nasceu em 20 de janeiro de 1554, em Lisboa. É filho do infante D. João Manuel e de D. Joana de Áustria e neto de D. João III. Tendo já falecido todos os nove filhos de D. João III, sucedeu-lhe o neto, D. Sebastião, em 11 de junho de 1557, com apenas três anos de idade. Ficou conhecido como o Desejado, o Encoberto ou o Adormecido. A 14 de junho de 1557, foi publicado o Auto de Regência à rainha viúva D. Catarina, sua avó. A aclamação de D. Sebastião dá-se a 16 de junho de 1557 no Paço da Ribeira. O jovem rei assumiu o comando de Portugal no dia em que fez catorze anos. Revelou-se muito devoto à Igreja. Desde muito cedo, acalentava como grande objetivo a formação de um exército armado para a conquista do Norte de África, na medida em que a oriente, especialmente na Índia, há notícia de grande prejuízo económico, ao passo que o território africano é rico em cereais e igualmente em rotas comerciais. D. Sebastião autorizou os Jesuítas a pregarem a palavra e a fé cristã, permitindo a construção de conventos e igrejas para os acolher. O rei foi armado cavaleiro da Ordem de Cristo em 21 de setembro de 1573. A sua grande ambição marítima é a formação da armada portuguesa, tendo como primeira missão a conquista de Marrocos. O ano de 1575 é de escassez e de fome em Portugal. Todavia, estes contratempos internos, não demoveram o monarca da sua ambição militar, decidiu formar um poderoso exército, pedindo também ajuda a outros estados europeus, ordenando ainda que se armem todos os homens com ou sem experiência de guerra, e que se preparem para a batalha contra os muçulmanos. Esta operação deixou Portugal de cofres vazios. No dia 4 de agosto de 1578, deu-se a batalha de Alcacér-Quibir, onde D. Sebastião se posiciona na dianteira de um exército de cerca de dezassete mil homens, a maior parte sem experiência de guerra e pouco preparada para a batalha que se avizinhava. Durante a refrega, não esperou por reforços e entra em direção ao interior do território, afastando-se da costa africana, para aí se juntar a uma batalha sangrenta, que resultou na morte de grande parte do exército. Muitos combatentes foram feitos prisioneiros, incluindo a maior parte da nobreza portuguesa. Os que sobrevivem e conseguiram fugir afirmaram não ter visto o rei durante a batalha e tão pouco o seu corpo. Oficialmente, o rei D. Sebastião morreu a 4 de agostou, de 1578. Foi simbolicamente sepultado em 1582, no mosteiro dos Jerónimos. Sucedeu-lhe no trono o cardeal D. Henrique, seu tio. Lugares:LisboaCoimbraÉvoraAlcacer-QuibirFunções, ocupações e actividades:Rei de PortugalMandatos/fontes de autoridade:Auto de aclamação (1557-06-16)Identificador(es) da instituição:PT/AMLSBRegras e/ou convenções:ISAAR (CPF) - Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Camberra: Australia, 27-30 de outubro de 2003. Conselho Internacional de Arquivos.ODA - Orientações para a Descrição Arquivística: Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo. Lisboa: Direção Geral de Arquivos, 2011.NP 405-1:1994 - Informação e Documentação. Referências bibliográficas: documentos impressos: Comissão Técnica 7. Lisboa: Instituto Português da Qualidade, 1994.Línguas e escritas:PortuguêsFontes:AMARAL, Manuel - Reis, rainhas e presidentes de Portugal: D. José I. O portal da História: História de Portugal. [Em linha]. 2000-2015. [Consultado em 2016-04-08]. Disponível em http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistória/sebastiao.html CRUZ, Maria Augusta Lima - D. Sebastião. Mem Martins: Círculo de Leitores, D.L. 2006. ISBN 972-42-3761-3.MATOS, Artur Teodoro ; COSTA, João Paulo Oliveira e ; CARNEIRO, Roberto - Cronologia da monarquia portuguesa. [Lisboa]: Círculo de Leitores, 2012. ISBN 978-972-42-4823-3.