Plano de classificação

Sede e museu da Fundação Calouste Gulbenkian, avenida de Berna, 45A, LisboaData(s):1960-02Nível de descrição:Documento compostoDimensão e suporte:Dimensão: 47 f. (1783 x 1010 mm)Escala:1:200Autor(es):Athouguia, Ruy Jervis d'. 1917-2006, arquitetoCid, Pedro. 1925-1983, arquitetoPessoa, Alberto José. 1919-1985, arquitetoÂmbito e conteúdo:Projeto para as instalações da sede e museu da Fundação Calouste Gulbenkian, na avenida de Berna, 45A, em Lisboa, desenvolvido pelo arquiteto Ruy Jervis d'Athouguia, com os arquitetos Alberto José Pessoa e Pedro Cid, a partir de 1959, e projeto concorrente para as mesmas instalações, da autoria da equipa de arquitetura formada por Arnaldo Araújo, Frederico George e Manuel Laginha, de 1960. Data de 1957 a compra de uma parte do parque de Santa Gertrudes a Vasco Maria Eugénio de Almeida, para a construção dos edifícios da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Dois anos mais tarde, foi aberto o concurso para o projeto da respetiva sede e museu, ganho pelo grupo de arquitetos constituído por Ruy Jervis d'Athouguia, Alberto José Pessoa e Pedro Cid Esta equipa tinha como consultores os arquitetos paisagistas António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles (que irão projetar o parque à volta do edifício), e o arquiteto Francisco Keil do Amaral. Finalmente, como se observa na memória descritiva e justificativa, de fevereiro de 1960, constante na presente documentação, o grupo de trabalho era composto pelos arquitetos Arnaldo Araújo, Frederico George e Manuel Laginha, tendo como colaboradores Carlos Roque, Clementino Rodrigues, José Forjaz e Raul Cerejeiro, que nesse ano desenvolveram o projeto para as instalações da sede e do museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1962 iniciaram-se as obras, tendo sido concluídas em 1968, e a inauguração dos edifícios e jardins ocorreu a 2 de outubro de 1969. O complexo modernista de edifícios que engloba a sede e o museu, bem como o jardim circundante, foi galardoado com o Prémio Valmor, em 1975, e classificado como monumento nacional, em 2010, sendo a primeira obra de arquitetura contemporânea a ser considerada como património em Portugal. A documentação contempla a referida memória descritiva e justificativa, e plantas do projeto desenvolvido por Arnaldo Araújo, Frederico George e Manuel Laginha. Mais informação pode ser encontrada no processo de obra particular n.º 52761, existente no Arquivo Municipal de Lisboa.Idioma(s):PortuguêsCota(s):Francisco Keil do AmaralPT/AMLSB/FKL/05/010Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte digital.Unidades de descrição relacionadas:Cód. referência: PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/34860Título: 52761Arquivo:AHCódigo de referência:PT/AMLSB/FKA/13/010