Plano de classificação

Estufa-friaData(s):1947-07-29 - 1949-09Nível de descrição:Documento compostoDimensão e suporte:Dimensão: 36 f. (1025 x 915 mm)Escala:1:1000Autor(es):Amaral, Francisco Keil do. 1910-1975, arquitetoCardoso, Edgar António de Mesquita. 19---, engenheiro civilGandra, Hernâni. 1914-1988, arquitetoPessoa, Alberto José. 1919-1985, arquitetoÂmbito e conteúdo:Anteprojeto do arranjo da estufa-fria, desenvolvido por Francisco Keil do Amaral, no final da década de 1940, com os arquitetos Alberto José Pessoa e Hernâni Gandra. Data de 1933 a inauguração oficial da estufa-fria, projetada pelo arquiteto Raul Carapinha. Contudo, a ideia de criar este espaço verde, no local de uma antiga pedreira, remonta a 1912. Todavia, a construção da estufa-fria apenas se iniciou na década seguinte, através da ação do comandante Quirino da Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa. De igual modo, data deste período, em 1929, a construção do grande lago, junto à entrada. Em 1949 a estufa-fria foi reconstruída e ampliada, destacando-se a sua torre na entrada, segundo o projeto efetuado por Keil do Amaral, com os arquitetos Hernâni Gandra e Alberto José Pessoa. Atualmente, com aproximadamente 1,5 hectares, o complexo é composto por três espaços: a estufa-fria, propriamente dita, a estufa-quente e a estufa-doce, integrando mais de 300 espécies, originárias de inúmeras proveniências. A estes espaços junta-se, no exterior, a zona de passeio, sobranceiro a um grande lago, com ilha, e várias esculturas, designadamente: "Vento garroa", de Domingos Soares Branco (1954); "Nu de mulher", de Anjos Teixeira (filho) (1970); e "Menina calçando a meia", de Leopoldo de Almeida (1966). A documentação contém: o anteprojeto (memória descritiva e justificativa, com os respetivos desenhos, nomeadamente, da planta de conjunto, elementos principais da estrutura resistente, além de estimativa) do arranjo da estufa-fria e alameda central do parque Eduardo VII, elaborado pelo engenheiro civil Edgar Cardoso, da Direção dos Serviços de Urbanização e Obras da Câmara Municipal de Lisboa; e desenhos (planta geral, plantas e cortes do edifício, pormenor das portas, da porta-bilheteira, do candeeiro público e da respetiva lâmpada, planta, alçados e cortes do muro de suporte e bancos, corte do muro sobre o lago e a estufa-fria, e desenho das letras de bronze para a entrada) do arranjo da estufa-fria.Idioma(s):PortuguêsCota(s):Francisco Keil do AmaralPT/AMLSB/FKL/15/002Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte digital.Nota de publicação:TOSTÕES, Ana - Estufa Fria. 1947. In AMARAL, Francisco Pires Keil do; MOITA, Irisalva; TOSTÕES, Ana - Keil do Amaral: o arquitecto e o humanista. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1999, p. 222-223.TOSTÕES, Ana - Keil. Arquiteto dos jardins e parques de Lisboa. A história de um trabalhador humanista. In AMARAL, Francisco Pires Keil do; MOITA, Irisalva; TOSTÕES, Ana - Keil do Amaral: o arquitecto e o humanista. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1999, p. 84-88.TOSTÕES, Ana - Monsanto, Parque Eduardo VII, Campo Grande: Keil do Amaral, arquitecto dos espaços verdes de Lisboa. Lisboa: Salamandra, 1992, p. 67, 72-73, 78-79 e 93.Arquivo:AHCódigo de referência:PT/AMLSB/FKA/02/003