Plano de classificação

União Elétrica PortuguesaData(s):1935-1991Nível de descrição:SérieDimensão e suporte:Dimensão: 32 pastas, 5 rolos, 1 livro: 13 documentosSuporte: CartãoSuporte: ContraplacadoSuporte: Negativo de gelatina e prata em acetato de celuloseSuporte: OzalideSuporte: PapelSuporte: Prova em papel de revelação baritado ou sem barita com viragem ( sépia, selénio)Suporte: VegetalÂmbito e conteúdo:Documentação produzida e acumulada entre 1935 e 1991, relativa à atividade de Francisco Keil do Amaral no âmbito da União Elétrica Portuguesa (UEP). A UEP foi criada em 1919, no Porto, tendo como principal objetivo produzir e distribuir energia elétrica. Ao longo da sua existência estendeu a sua presença, não só para o litoral norte, mas também para sul do rio Tejo. O interesse pela eletrificação de Setúbal, em cuja península se fará sentir a atividade projetual de Keil do Amaral, surgiu em 1932, conseguindo-se, em 1941, a concessão de produção e distribuição da energia elétrica de alta tensão neste distrito, que no ano seguinte se alarga aos concelhos de Montemor e Évora. A par da grande distribuição, sobretudo para fins industriais, a UEP aposta em redes de baixa tensão para fazer chegar energia a todas as localidades, obtendo as respetivas concessões nos concelhos de Almada, Seixal, Sesimbra e Palmela, em 1937, e de Alcochete, em 1963. Para além da montagem de inúmeras subestações, com a referida função de produzir e distribuir energia, a UEP investiu na melhoria das suas instalações administrativas, através da construção e ampliação, como se verificou nos escritórios de Lisboa, Almada e Setúbal. Destaque, ainda, para a obra social da UEP junto dos seus colaboradores, de que a colónia de férias em Palmela é exemplo. Com o 25 de Abril, deu-se a nacionalização das principais empresas de eletricidade, entre as quais a UEP, dando origem à Energias de Portugal (EDP). A documentação contém: memórias descritivas e justificativas e cálculos de estabilidade, cadernos de encargos, plantas, alçados, cortes, perfis, pormenores, telas finais, perspetivas, esquissos, entre outros, de equipamentos da União Elétrica Portuguesa, nomeadamente, dos seus escritórios, em Lisboa, e do restaurante que se encontrava nesse edifício mas, sobretudo, das diversas instalações na península de Setúbal, como: subestações de Coina, Barreiro, São Francisco (Alcochete), Sobreda (Almada), São Sebastião e Cachofarra (Setúbal); serviços de baixa tensão e apoio administrativo de Almada e Cachofarra (Setúbal); colónia de férias de Palmela, e respetiva casa do guarda; o projeto de fossa séptica para colónia de férias do Outão (Setúbal); a casa do guarda da barragem do Pego do Altar (Alcácer do Sal). Apresenta, ainda: ata de reunião, notas e apontamentos manuscritos e datilografados, cartões de visita, correspondência, livro, fotografias e respetivos negativos, entre outros documentos.Sistema de organização:GeográficoTipológicoCondições de acesso:Documentos microfilmados e/ou digitalizados, sendo o acesso concedido por meio desse(s) suporte(s).Condições de reprodução:Reprodução para exposição, publicação e utilização comercial mediante autorização do Arquivo Municipal de Lisboa.Existência e localização de cópias:Documentação reproduzida no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte digital.Nota de publicação:TOSTÕES, Ana - Francisco Keil do Amaral. Vila do Conde: Verso da História, 2013, p. 86-89.Arquivo:AHCódigo de referência:PT/AMLSB/FKA/05