Plano de classificação

Tipo de entidade:Pessoa singularPereira, Nuno Teotónio. 1922-2016, arquitetoOutras formas do nome:Nuno Theotónio PereiraData(s):1922-01-30 (nascimento)1949-04-19 (licenciatura em Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa)1953-1966 (cofundador do Movimento de Renovação da Arte Religiosa)1955 (prémio da I Exposição Gulbenkian, com o Edifício das Águas Livres)1961 (2º Prémio Nacional de Arquitetura, da Fundação Calouste Gulbenkian, para o Edifício das Águas Livres, desenhado com a colaboração de Bartolomeu da Costa Cabral)1967 (prémio Valmor com Torre de Habitação, nos Olivais norte)1971 (prémio Valmor com o Edifício Franjinhas, na rua Braancamp)1975 (prémio Valmor com a Igreja do Sagrado Coração de Jesus)1984-1986 (presidente do Conselho Diretivo Nacional, da Associação dos Arquitetos Portugueses)1985 (prémio AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte)1987 (menção honrosa do prémio Valmor, com o edifício nº18 da rua Diogo Silves, no Restelo)1987-1989 (presidente do Concelho Diretivo Nacional, da Associação dos Arquitetos Portugueses)1988 (menção honrosa do prémio Valmor, com os edifícios nºs 31 a 45 da rua Gonçalo Nunes - "Quarteirão Rosa", no Restelo)1990-1993 (presidente do Conselho de Delegados da Associação dos Arquitetos Portugueses)1992 (prémio INH de Promoção Municipal, conjunto de habitação social em Laveiras, Caxias)1993 (prémio Espiga de Ouro, da Câmara Municipal de Beja)1994-11 (membro honorário da Ordem dos Arquitetos)1995-06-09 (agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo Presidente da República Mário Soares)1995 (prémio Municipal Eugénio dos Santos, da Câmara Municipal de Lisboa)1997 (menção honrosa do prémio Municpal Eugénio dos Santos)1998 (prémio Valmor com a estação de metro do Cais do Sodré)2003-01-22 (Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto)2004-10-05 (agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique)2005-04-13 (Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa)2007 (prémio de Arquitetura da Academia Nacional de Belas Artes)2010 (medalha de Ouro de Mérito Municipal de Lisboa)2012 (prémio Árvore da Vida)2015-04 (prémio Universidade de Lisboa)2016-01-20 (falecimento)História:"(...) homem que nunca dissociou o seu gosto e a sua atenção pela arquitetura das questões de natureza social e humana, política do seu tempo." Carlos Guimarães (1) "Nuno Teotónio Pereira viveu o exercício da profissão como um militante. A sua morte encerra uma das fases mais heróicas da arquitetura portuguesa." Ana Vaz Milheiro (2) Nuno Teotónio Pereira, filho de Luís Theotónio Pereira e de Alice de Azevedo Gomes de Bettencourt, nasceu em Lisboa a 30 de janeiro de 1922. Casou a 18 de outubro de 1951 com Maria Natália Ferreira Duarte Silva, de quem teve três filhos. Licenciou-se em Arquitetura, a 19 de abril de 1949, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa com 18 valores. Entre 1940 e 1943 colaborou no atelier do arquiteto Carlos Ramos, que deu início à arquitetura moderna em Portugal. Distinguiu-se por ser autor de uma obra bastante eclética, muitas vezes realizada em colaboração com outros arquitetos e explorou algumas das principais correntes estéticas da segunda metade do século XX. Na década de 50, tornou-se num dos militantes mais destacados do movimento dos "católicos progressistas". Foi um dos pioneiros na área da habitação social, à qual dedicou parte da sua carreira. Defendia a ideia de uma habitação para todos e, neste domínio, projetou edificações em Braga, Castelo Branco, Póvoa de Santa Iria, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Vila do Conde, Caramulo e Lisboa. O seu atelier, na rua da Alegria em Lisboa, foi entendido como uma "escola de talentos", onde o trabalho de equipa era fundamental. Entre os nomes com quem assinou algumas obras destacam-se os arquitetos Bartolomeu da Costa Cabral, Pinto Freitas, Nuno Portas, Pedro Vieira de Almeida, Miguel Aragão, Luís Moreira, Gastão Cunha, Braula Reis, António Reis Cabrita, Duarte Cabral de Melo, Romeu Pinto da Silva, João Paciência, Gonçalo Byrne e Pedro Viana Botelho, com quem partilhou atelier nos últimos anos de vida criativa. Como estudante visitou, em 1941, a "Exposição da Moderna Arquitectura Alemã", inaugurada na Sociedade Nacional de Belas Artes por Albert Speer, arquiteto chefe do regime nazi. Frequentou durante um ano, em 1942, o 1º curso de Arquitetura Paisagista, lecionado em Portugal pelo Professor Francisco Caldeira Cabral, tendo sido colega de Gonçalo Ribeiro Telles. Ainda como estudante da E.S.B.A.L., realizou em 1944, com o colega Manuel Costa Martins, a primeira tradução em português da Carta de Atenas, manifesto do movimento moderno escrito por Le Corbusier. Contesta a arquitetura do regime salazarista, uma arquitetura supostamente "portuguesa" e com inspiração na casa tradicional. Escreveu os seus primeiros artigos para a revista Técnica, da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, sobre assuntos de engenharia e arquitetura. Frequentou, em 1946, com Manuel da Costa Martins, o 6º ano de Arquitetura na Escola de Belas Artes do Porto, dirigida pelo pofessor Carlos Ramos, arquiteto com quem nasce o modernismo em Portugal. Projetou o forte de Giribita (1946), em Paço de Arcos, Oeiras. Projetou o Hotel Alentejo (1946-1947), em Elvas, com Manuel Costa Martins. Iniciou-se na Câmara Municipal de Lisboa (1947-1948) e colaborou com o arquiteto Miguel Jacobetty na construção do bairro de Alvalade, em Lisboa. Trabalhou no gabinete do engenheiro professor Fernando Vasco Costa (entre 1947 e 1950) e projetou o sistema de captação de águas, em Valada do Ribatejo, concelho do Cartaxo, que marcará a sua perícia nos materiais de estruturas. Trabalhou a tempo inteiro como arquiteto na Federação das Caixas de Previdência, Habitações Económicas de Lisboa (entre 1948 e 1960). Foi consultor, em 1948 e 1972, de habitações económicas na Federação das Caixas de Previdência, tendo realizado o primeiro concurso para habitações de renda controlada. Ainda estudante, participou em 1948 com Costa Martins, no I Congresso Nacional de Arquitetura, promovido pelo Sindicato Nacional dos Arquitetos, em Lisboa, com a comunicação "Habitação Económica e Reajustamento Social" onde se propõem soluções para o problema da exclusão social. Participou, com colegas portugueses, no congresso da Fundação da União Internacional dos Arquitetos, em Lousana, na Suiça, defendendo a importância de uma ligação às tradições, mesmo sendo moderno. Assistiu ao Congresso da Federação Internacional da Habitação e do Urbanismo, em Zurique, na Suiça. Após terminar o curso de Arquitetura na E.S.B.A.L. (1949), é proposto como sócio no Sindicato Nacional dos Arquitetos. Entre 1949 e 1954, projetou a subestação da E.D.P. de Águas Santas, em Ermesinde, no Porto. Entre 1949 e 1957, projetou a igreja paroquial das Águas, no concelho de Penamacor. Organizou o primeiro inquérito feito em Portugal sobre as condições de utilização de edifícios plurifamiliares (1950), no âmbito de um curso da Juventude Universitária Católica (J.U.C.) da Escola Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Projetou o conjunto de casas de renda económica em Braga (1950-1954), no quadro da Federação das Caixas de Previdência - Habitações Económicas. Projetou, com António Pinto de Freitas, a fábrica do consórcio Laneiro de Portugal (1950-1958), um complexo industrial de lanifícios, em Lisboa. Foi cofundador e dirigente do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (1952-1965), tendo concretizado as suas ideias em projetos eclesiásticos. Desenhou, com Bartolomeu da Costa Cabral, entre 1953 e 1957, o conjunto Bloco das Águas Livres em Lisboa, que traduz o seu protagonismo na renovação da arquitetura portuguesa, a partir dos anos 50. Participou no "Inquérito à Arquitetura Regional Portuguesa" (1956-1958) com António Pinto de Freitas e Francisco da Silva Dias, integrando a equipa que se ocupou da região da Estremadura. Tendo em conta a diversidade de estilos e tradições das diferentes regiões do país, foi posta em causa a ideia de "casa portuguesa". Trabalhou durante 17 anos (1957-1974), em associação com Nuno Portas, num conjunto de obras onde se equacionam os conceitos da ortodoxia moderna. Projetou prédios de habitação social nos Olivais Norte, em Lisboa (1957-1961). Projetou o mosteiro de Santa Maria do Mar, em Sassoeiros, Cascais (1959-1968). Juntamente com Nuno Portas, participou no concurso para a construção da igreja do Sagrado Coração de Jesus, na rua Camilo Castelo Branco, em Lisboa (1962-1976) e obteve o primeiro prémio. Esta obra foi classificada como Monumento Nacional em 2010. Foi cofundador da publicação clandestina Direito à Informação (1963-1969). Projetou a igreja de Santiago, em Almada (1963-1971). Projetou casas de renda económica, em Castelo Branco (1964). Foi cofundador da cooperativa cultural Pragma (1964-1972).Projetou a igreja paroquial de Almada, igreja de Nossa Senhora da Assunção (1965-1967). Foi o primeiro delegado português no Comité do Habitat da União Internacional dos Arquitetos em Bucareste (1966). Projetou, com Nuno Portas, moradias na praia das Maçãs, Sintra e Vila Viçosa (1968). Em outubro de 1972, foi cofundador do B.A.C. (Boletim Anti-Colonial). Atendendo aos princípios humanistas das suas convicções, de católico progressista e defensor de uma cidanania interveniente, assume um papel crítico das políticas do Estado Novo, tendo sido várias vezes preso pela PIDE-DGS: de 6 a 10 de abril de 1967, esteve preso pela primeira vez e de 27 a 29 de maio de 1970 foi detido pela segunda vez. Entre 31 de dezembro de 1972 e 12 de janeiro de 1973 esteve preso pela terceira vez, com o filho Miguel, e outras doze pessoas, presentes na Vigília da Capela do Rato, em Lisboa. De 24 de novembro de 1973 a 27 de abril de de 1974, esteve preso pela quarta vez. Foi cofundador e dirigente do Movimento de Esquerda Socialista (M.E.S.), em 1974 e 1981. Projetou o edifício da Caixa Geral de Depósitos na cidade da Horta, Açores, e a ampliação do teatro Taborda, com Bartolomeu da Costa Cabral (1979-1981). Foi presidente do Conselho Diretivo Nacional, da Associação dos Arquitetos Portugueses (A.A.P.) nos mandatos de 1984-1986 e 1987-1989. Ganhou uma menção honrosa do Prémio Valmor com o "Quarteirão Rosa" do bairro do Restelo (1987-1988), projetado com Pedro Viana Botelho. Projetou o conjunto habitacional de Laveiras, no concelho de Oeiras (1987-1992), também com Pedro Viana Botelho, tendo ganho o prémio I.N.H. (1992). Mais tarde, em 2003-2004, projetou o Plano de Mobilidade Pedonal da Covilhã. Publicou a obra "Prédios e Vilas de Lisboa" (1995), da editora Livros Horizonte, com fotografias de Irene Buarque, sua mulher. Este livro foi republicado com outro título: "Evolução das Formas de Habitação Plurifamiliar na Cidade de Lisboa". Publicou o livro "Escritos 1947-1996", com prefácio de Helena Roseta. Em 2012, publicou "Lisboa: temas e polémicas". "(...) cristão progressista, moderno convicto, cultor da arquitetura popular, Teotónio Pereira foi a face mais visível de uma profissão que se empenhou socialmente e de forma revolucionária, sem necessitar de abdicar de ´ser arquiteto`, isto é, recorrendo ao desenho, ao projeto e à construção." Ana Vaz Milheiro (2) Lugares:LisboaFunções, ocupações e actividades:Arquiteto Estruturas internas/genealogia:Foi pai de três filhos: Luísa (1952), Miguel (1954) e Helena (1957), e avô de Alice (1975) e Tiago (1987). A 23 de abril de 1971 dá-se o falecimento da sua primeira mulher, Natália Ferreira Duarte Silva, e da sua quarta filha Catarina. Em 1982, casa com Irene Buarque de Gusmão.Identificador do registo de autoridade:00081Identificador(es) da instituição:PT/AMLSBRegras e/ou convenções:ISAAR (CPF) - Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Camberra: Australia, 27-30 de outubro de 2003. Conselho Internacional de Arquivos.ODA - Orientações para a Descrição Arquivística: Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo. Lisboa: Direção Geral de Arquivos, 2011.NP 405-1:1994 - Informação e Documentação. Referências bibliográficas: documentos impressos: Comissão Técnica 7. Lisboa: Instituto Português da Qualidade, 1994.Línguas e escritas:PortuguêsFontes:(1) GUIMARÃES, Carlos - Nuno Teotónio Pereira (1922-2016). [Em linha]. Lisboa: Obituário. Correio da Manhã. [Consult. 2022-05-02]. Disponível na Internet: htpps://www.cmjornal.pt/mais-cm/obituario/detalhe/nuno_teotonio_pereira_1922_2016(2) MILHEIRO, Ana Vaz - Nuno Teotónio Pereira (1922-2016): a morte de um militante arquitecto. [Em linha]. Lisboa: Público, Ípsilon, 2016-01-16. [Consult. 2022-05-06]. Disponível na Internet: https://www.publico.pt/2016/01/20/culturaipsilon/noticias/nuno-teotonio-pereira-19222016-a-morte-de-um-militante-arquitecto-ALMEIDA, Marina ; MARQUES, Marina - O cidadão que fazia arquitetura de braços abertos. [Em linha]. Lisboa: Diário de Notícias, 2016-01-21. [Consult. 2022-05-10]. Disponível na Internet: https://www.dn.pt/artes//o-cidadao-que-fazia-arquitetura-de-braços-abertos-4991124.htmlA obra de Nuno Teotónio Pereira, o último arquiteto modernista português. [Em linha]. Lisboa: Idealista/News, 2016-01-21. [Consult. 2022-07-07]. 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Disponível na Internet: https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/nuno-teotonio-pereira-um dos-mais-relevantes-arquitetos-portuguesesNuno Teotónio Pereira na Infopédia. [Em linha]. Porto: Porto Editora. [Consult. 2022-05-05]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$nuno-teotonio-pereiraSALEMA, Isabel - Nos cem anos de Nuno Teotónio Pereira, a família lança ´site` dedicado ao ´arquitecto e activista`. [Em linha]. Lisboa: Público, Ípsilon, Arquitectura, 2022-01-30. [Consult. 2022-05-04]. Disponível na Internet: www.publico.pt/2022/01/30/cuturaipsilon/notica/cem-anos-nuno-teotonio-pereira-familia-lanca-site-dedicado-arquitectoSPRANGER, Paulo - Nuno Teotónio Pereira homenageado pela Câmara de Lisboa. [Em linha]. Lisboa: Diário de Notícias, 2017-01-26. [Consult. 2022-05-04]. Disponível na Internet: https://www.dn.pt/artes/arquiteto-nuno-teotonio-pereira-homenageado-pela-camara-de-lisboa-5629676.html/TOSTÕES, Ana - Nuno Teotónio Pereira, um realismo sem precedentes na arquitectura e na vida. Estudo Prévio. [Em linha]. Lisboa: CEACT/UAL - Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa, 2016. ISSN:2182-4339. [Consult. 2022-07-07]. Disponível na internet: https://www.estudoprevio.net