Plano de classificação

Palácio Ficalho, rua dos Caetanos, 18-20, LisboaData(s):1957-11-15 - [1958-01-30]Nível de descrição:Documento compostoDimensão e suporte:Dimensão: 10 f. (935 x 360 mm)Escala:1:100Autor(es):Amaral, Francisco Keil do. 1910-1975, arquitetoFernandes, Alfredo. 19---, engenheiro civilÂmbito e conteúdo:Projeto de obras, e respetivas alterações, que António Martim de Mello, marquês de Ficalho, pretendia introduzir na ampliação da sua residência, em construção, no Bairro Alto, no extremo sul do quarteirão composto pela rua Luz Soriano, pela travessa dos Fiéis e pela rua dos Caetanos, em Lisboa, desenvolvido por Francisco Keil do Amaral, no final da década de 1950. Este palácio é composto por dois edifícios distintos, o principal, do século XVII, e um outro, do século XVIII. Data de 11 de junho de 1957, o pedido para a realização de obras (processo n.º 28100/DSCC/PG/1958) onde, como a respetiva memória descritiva refere, “Com as obras projetadas têm-se em vista dois objetivos. O primeiro, mais importante, é acabar de vez com as infiltrações que todos os invernos danificam as paredes da habitação em contacto com o quintal; o segundo, complementar, é valorizar a propriedade com um novo espaço coberto, sem prejuízo do logradouro existente, que se mantém igual em área e se valoriza ainda pelas ligações diretas às portas-janelas da sala, para cujo nível se eleva. O armazém a construir, que tem acesso através da garagem existente, servirá exclusivamente para arrecadação. Será iluminado e ventilado por meio de uma claraboia de vidro aramado, assente sobre uma armação de ferro, disposta ao fundo e ainda de um envidraçado na parte superior das frestas abertas na parede do mesmo lado”. A 30 de janeiro de 1958, o marquês de Ficalho pediu deferimento do referido projeto (processo n.º 5984/DSCC/PG/1958) à Câmara Municipal de Lisboa, para as alterações que pretendia introduzir na ampliação da sua residência. Como se observa na referente memória descritiva, “A editoral Livros do Brasil propõe-se tomar de arrendamento o armazém em construção sob o logradouro, para aí fazer um depósito de papel. Pretende-se que tal depósito fique francamente ligado aos armazéns e oficinas da editora e, para isso, torna-se necessário rasgar em duas das paredes os amplos vãos que ali se indicam. Pretende-se, também, acrescentar uns degraus à escada de acesso à cave, prevista, e abrir no seu topo uma porta para estabelecer uma ligação direta do armazém de papel à receção de materiais no rés do chão. Por aqui se faria a comunicação com o exterior". A documentação contém: planta topográfica, planta e alçado relativo ao alargamento da porta do anexo do palácio; estudo de estabilidade, projeto de alterações, plantas, cortes, betão armado, esquisso das obras a executar. Mais informação pode ser encontrada no processo de obra particular n.º 58333, existente no Arquivo Municipal de Lisboa.Idioma(s):PortuguêsCota(s):Francisco Keil do AmaralPT/AMLSB/FKL/03/003PT/AMLSB/FKA/06/075PT/AMLSB/FKA/09/01Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte digital.Unidades de descrição relacionadas:Cód. referência: PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/50399Título: 58333Cód. referência: PT/AMLSB/CMLSBAH/COPA/001/16692Título: 23248Nota de publicação:DURAND, Pedro - A casa nobre pré-joanina em Lisboa - Caso de estudo: o palácio do “bichinho de conta”. Lisboa: [s.n.], 2012. Dissertação de Mestrado em Arquitectura, Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.Arquivo:AHCódigo de referência:PT/AMLSB/FKA/06/011